sábado, 13 de outubro de 2012

JOSÉ ROSA ALAM


Na noite desta sexta-feira(28/Set/2012), o meio esportivo pelotense teve uma perda muito grande: faleceu José Rosa Alam, comentarista esportivo da Rádio Tupanci, e ex-atleta de futebol de salão, com passagens marcantes por Pelotas, Brasil e Libanesa.Alam, que faleceu aos 74 anos, foi tido como um dos melhores jogadores da história do futsal de Pelotas, conseguindo a marca de ter sido campeão estadual da modalidade nos anos de 1961(Pelotas) e 1963, 1966, 1967, 1968 e 1969, todos com a camiseta Xavante. Torcedor áureo-cerúleo, “Zé Alam”, como era conhecido, sempre exaltou muito sua passagem pelo Brasil. Nesse período, ele chegou a ser convocado para a seleção Gaúcha de futsal.Como cronista esportivo, teve passagens pelas Rádios Universidade, Cultura, Nativa e Tupanci, onde foi coordenador do departamento de esportes, e atualmente estava trabalhando. Ele era integrante do programa Conversa de Arquibancada, que vai ao ar de segunda a sexta, e sempre apimentava o programa, com suas opiniões fortes, sendo muito criterioso ao falar sobre o futebol da cidade.Segundo João Carlos Silva, um dos integrantes do programa e amigo pessoal dele, será uma perda difícil de ser assimilada: “Ele era uma enciclopédia do futebol. Fica agora um vazio enorme que não poderá ser preenchido.”

ZÉ MAIS MÚSICA E JOÃO CARLOS RODRIGUES

Texto do Blog, Tríbuto ao Operador:

Na visita que fizemos a RU, descobrimos além de um Cast de qualidade, um verdadeiro ninho de DINOSSAUROS, como já dissemos em outra oportunidade. Pra quem ainda não sabe, "Dinossauro" foi a palavra encontrada pra dar significado a grandeza da profissão de Operador de Rádio e dar destaque ao profissional que atua nesta área da comunicação.Principalmente, homenageando àqueles que durante algumas décadas desempenharam ou desempenham essa função. Um  dos que acompanhou a evolução do Rádio, foi João Carlos Rodrigues(O BRASA), apelido colocado quando começou na Rádio Cultura de Pelotas  como operador exclusivo de Volney Castro pelo seu bom desempenho, talvez por que na época o Grande Destaque  Nacional era Roberto Carlos (O Brasa) considerado o Rei, não tenho certeza, mas um dia ainda tiro essa dúvida com Volney, que agora só quer saber da orla da lagoa e nada mais. Verdade seja dita, João Carlos, foi sempre um destaque  não para ser o "melhor", mas por desempenhar com qualidade a profissão de OPERADOR DE RÁDIO, isso ele fez, faz e fará sempre muito bem Aliás, já ia esquecendo, existe aí uma dúvida, quem tem mais tempo de Rádio? Peninha(Sidney Berardi) ou O Brasa(João  Carlos Rodrigues)  

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Cleusa Pimenta

Minha Amiga Cleusa Pimenta !

Estúdio da R.U. - Reitoria

IMAGENS PROFISSIONAIS! Início de carreira na Rádio Universidade (estúdios na reitoria da UCPEL, primeiro andar), com José Luis Santos Vasconcelos, saudoso Dinei Avelar (o homem do placar), Moreci Castro e saudoso seu Cortez (da Casa Beiro). Deve ser pelos idos de 1971 ou 1972.
Foto: Cleusa Pimenta

ANTONIO CARLOS DE ALVES


Falecimento ocorrido dia 7 de agosto, do radialista Antônio Carlos Alves, narrador de futebol dos anos 60, nas emissoras de rádio de Pelotas. Estava com 75 anos. Foi mais uma vítima do maldito cigarro. Nunca deixou o vício que o acompanhava desde a infância. Fumou até a hora de morrer. 
Era dono de uma das mais bonitas vozes da história do rádio pelotense. Eu e o Antônio Carlos formamos uma dupla de narradores na Rádio Tupancy, que certamente ficou na história. Dois estilos diferentes, mas duas narrações vibrantes. Perdi as contas dos jogos que transmitimos, dentro e fora de Pelotas.

Também estivemos juntos em memoráveis transmissões de Carnavais de rua, numa época considerada romântica, em que se colocavam barracas que vendiam lanches e bebidas, ao longo da Praça Coronel Pedro Osório e o desfile das entidades se perdia XV de Novembro afora. E quantas intermináveis noitadas regadas a geladissimas  cervejas. Antônio Carlos também trabalhou na Rádio Cultura, onde começou a carreira e ainda na Rádio Pelotense. 
Depois que fui embora de Pelotas, nunca mais tive notícias dele, até que o milagre da Internet proporcionou um reencontro, embora de maneira virtual. A partir daí trocamos mensagens e fiquei sabendo de alguns detalhes da sua vida. Devido a um estado depressivo não tratado (ele não aceitava ajuda), ficou paraplégico há cerca de 20 anos e em constante tratamento com especialista. 
Durante esse tempo, Antônio Carlos teve um anjo ao seu lado, cuidando dele com enorme carinho, em todos os momentos, a esposa Cleris de Alves, de quem estava junto há 39 anos. Foi ela quem me contou como foram os derradeiros momentos de vida do agora saudoso amigo. 
Deixou a esposa Cleris, os filhos Jorge, que trabalha na Rádio Universidade e Glaucius, que reside em Foz do Iguaçu (PR), ambos do primeiro casamento, quatro netos - Dario Fontana, Juninho Alves, Léo Alves,Ariane e o fiel cãozinho Pinduca. Antônio Carlos, além da família, teve dois grandes amores na vida, o rádio que nunca esqueceu e o E.C. Pelotas, seu time de coração. Faço esse comentário para lembrar um dos grandes radialistas de Pelotas em todas as épocas, que morreu praticamente no esquecimento. 
Da geração dele, poucos ainda se encontram entre nós. Os mais novos possivelmente nunca ouviram falar dele e nem de tantos outros nomes da imprensa pelotense, não só esportiva. Lamentavelmente não temos o cuidado de preservar a história.
Certamente, lá no outro lado, Antônio Carlos Alves já se encontrou com nomes famosos da radiofonia pelotense que se foram há mais tempo, como Deogar Soares, Paulo Ribeiro, Phidias Gallo, Romeu Machado dos Santos, Armando Leite Goulart, Paulo Corrêa, Izabelino Tavares (meu irmão), Petrucci Filho, Eliseu de Mello Alves, Honório Sinott, Marcos Resende, Dinei Avelar e tantos outros, que a memória já prejudicada pelos 71 anos de vida, não permite lembrar. (Texto: Nilo Dias)